Adormecido





Espero-te ansiosa à soleira da porta;
E o vento lá fora se faz anunciar.
Quem dera amado - se chegastes agora -
Poderias enxugar esse pranto a rolar.

Andei longos anos de luto eterno;
E as horas eram lentas demais.
Passeei entre trevas, sem ver os caminhos...
Hoje eu insisto, preciso de paz!

Ouça: - A chuva aumentou está mais frio agora,
porém, aqui dentro meu peito meu coração já dorme aquecido-.
Meu pensamento vagueia por muitas ruas, embora,
Saiba que tu estás a um canto, adormecido.

Tenho espaço demais nessa casa vazia,
O lençol sobre a cama que não quero deitar.
E eu miro o retrato, nossos doces sorrisos.
São pedaços de mim, que ninguém vai levar!

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